sexta-feira, 29 de abril de 2011

O mesmo grito em histórias diferentes do cinema

O grito Wilhelm ("Wilhelm scream") é um efeito sonoro utilizado repetidamente em produções cinematográficas e televisivas. Foi empregado pela primeira vez em 1951 no filme Distant Drums,e ganhou nova popularidade (sendo usado na maioria das vezes como uma piada interna) após aparecer no filme Star Wars e diversas outras grandes produções, assim como em programas de televisão e jogos eletrônicos.

História
O ressurgimento do efeito deu-se por conta do técnico de som cinematográfico Ben Burtt, que redescobriu a gravação original (em uma fita marcada como "Homem sendo devorado por um crocodilo") e a incorporou em uma cena de Star Wars Episode IV: A New Hope, quando Luke Skywalker atira em um storm trooper que grita enquanto cai. Embora a identidade do indivíduo que gravou o efeito (na verdade um de uma série de seis) seja desconhecida, Burtt reuniu documentos que sugerem que a gravação pode ter sido feita pelo cantor Sheb Wooley, um dos atores de Distant Drums.

Burtt renomeu o efeito inspirado no "Soldado Wilhelm", um personagem secundário que emitiu o mesmo grito no filme The Charge at Feather River, de 1954.Burtt passou então a incorporar o efeito em outros filmes que trabalhou, incluindo a maioria dos projetos envolvendo George Lucas e/ou Steven Spielberg. Outros técnicos de som também adotaram o efeito, e sua inclusão em filmes se tornou uma tradição entre a classe


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Você gosta de procrastinar ? Cuidado.

Quantas vezes já ocorreu de você deixar alguma coisa pra depois e a oportunidade passar?
Quantas idéias você teve, não implementou e, quando se deu conta, elas não teriam mais o mesmo efeito se fossem implementadas?

Segundo o dicionário Aurélio, procrastinar é “transferir para outro dia; adiar; delongar, demorar”.

Segundo a lei da natureza é "F_deu!"


Spider attack from Ahmet Ozkan on Vimeo.

Ah,esse Veríssimo

Defenestração – Luis Fernando Veríssimo

Certas palavras tem o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias com todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra.
Hermeneuta deveria ser o membro de uma seita de andarilhos herméticos. Onde eles chegassem, tudo se complicaria.
- Os hermeneutas estão chegando!
- Ih, agora que ninguém vai entender mais nada…
Os hermeneutas ocupariam a cidade e paralisariam todas as atividades produtivas com seus enigmas e frases ambíguas. Ao se retirarem deixariam a população prostrada pela confusão. Levaria semanas até que as coisas recuperassem o seu sentido óbvio. Antes disso, tudo pareceria ter um sentido oculto.
- Alo…
- O que é que você quer dizer com isso?
Traquinagem deveria ser uma peça mecânica.
- Vamos ter que trocar a traquinagem. E o vetor está gasto.
Plúmbeo deveria ser barulho que um corpo faz ao cair na água.
Mas, nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenestração.
A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas. Defenestrar deveria ser um ato exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico. Galanteadores de calçada deveriam sussurrar ao ouvido de mulheres:
- Defenestras?
A resposta seria um tapa na cara. Mas, algumas… Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerram os documentos formais? “Nesses termos , pede defenestração..” Era uma palavra cheia de implicações. Devo até tê-la usado uma ou outra vez, como em?
-Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada era a palavra exata.
Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “Defenestration”. Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela.
Ato de atirar alguém ou algo pela janela!
Acabou a minha ignorância, mas não minha fascinação. Um ato como esse só tem nome próprio e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra para o ato de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada a baixo. Por que então, defenestração?
Talvez fosse um hábito francês que caiu em desuso. Como o rapé. Um vício como o tabagismo ou as drogas, suprimido a tempo.
- Lês defenestrations. Devem ser proibidas.
- Sim, monsieur le Ministre.
- São um escândalo nacional. Ainda mais agora, com os novos prédios.
- Sim, monsieur lê Mnistre.
-Com prédios de três, quatro andares, ainda era possível. Até divertido. Mas, daí para cima vira crime. Todas as janelas do quarto andar para cima devem ter um cartaz: “Interdit de defenestrer”. Os transgressores serão multados. Os reincidentes serão presos.
Na Bastilha, o Marquês de Sade deve ter convivido com notórios defenestreurs. E a compulsão, mesmo suprimida, talvez ainda persista no homem, como persiste na sua linguagem. O mundo pode estar cheio de defenestradores latentes.
- É essa estranha vontade de jogar alguém ou algo pela janela, doutor…
- Humm, O Impulsus defenestrex de que nos fala Freud. Algo a ver com a mãe. Nada com o que se preocupar – diz o analista, afastando se da janela.
Quem entre nós nunca sentiu a compulsão de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestração. Toda a arquitetura moderna, com suas paredes externas de vidro reforçado e sem aberturas, pode ser uma reação inconsciente a esta volúpia humana, nunca totalmente dominada.
Na lua-de-mel, numa suíte matrimonial no 17º andar.
-Querida…
- Mmmm?
-Há uma coisa que preciso lhe dizer…
-Fala amor.
-Sou um defenestrador.
E a noiva, na inocência, caminha para a cama:
- Estou pronta pra experimentar tudo com você. Tudo!
Uma multidão cerca o homem que acaba de cair na calçada. Entre gemidos, ele aponta para cima e balbucia:
- Fui defenestrado…
Alguém comenta:
- Coitado. E depois ainda atiraram ele pela janela.
Agora mesmo me deu uma estranha compulsão de arrancar o papel da máquina, amassa-lo e defenestrar essa crônica. Se ela sair é porque resisti.

Os pés

A alguém , que um dia .......

Fiz esse "poema" coletando vários termos relacionados , do meu velho dicionário.

OS PÉS

LEMBRAR QUE COMECEI COM O PÉ DIREITO
LEMBRAR QUE COMECEI COM UM PÉ ATRÁS
LEMBRAR QUE ,COM OS PÉS NO CHÃO ,
PODERIA DAR NO PÉ
LEMBRAR QUE PODERIA DAR PÉ
MAS SEM ESTAR EM PÉ DE IGUALDADE
TALVEZ DEVESSE METER OS PÉS PELAS MÃOS
TALVEZ FICASSE A PÉ ,
SE PEGASSE NO SEU PÉ
TALVEZ NÃO DEVESSE BATER O PÉ
TALVEZ DEVESSE FICAR EM PÉ DE GUERRA
MAS PODERIA FICAR COM O PÉ NA COVA.
LEMBRAR QUE NÃO ARREDEI O PÉ
LEMBRAR QUE LAMBI SEUS PÉS
LEMBRAR QUE PERDI MEU PÉ DE APOIO
LEMBRAR QUE QUASE CANSEI ,
COMO QUEM TEM PÉS CHATOS
LEMBRAR QUE NÃO DEVERIA ENTENDER NADA AO PÉ DA LETRA
LEMBRAR QUE , ÀS VEZES , ERA UM PÉ NO SACO ,
NÃO CHEGAR AOS SEUS PÉS
PENSAR QUE TUDO PODERIA SER TÃO FÁCIL
COMO QUEM FAZ TUDO COM UM PÉS NAS COSTAS.
QUE TUDO PODERIA SER TÃO RÁPIDO
COMO IR NUM PÉ E VOLTAR NO OUTRO
PRÁ PODER DANÇAR UMA MÚSICA LENTA ,
MESMO QUE EU PISE NO SEU PÉ.
NO SEU PÉ DE ANJO
TE AMO DA CABEÇA AOS PÉS.
(NÃO SEI SE JÁ TE DISSE ISSO AO PÉ DO OUVIDO)

By Binho

Quando você deve rejeitar um "presente"

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.
Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens.
Apesar da sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se. E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
_ Se alguém chegar até você com um presente, e você não aceita, a quem pertence o presente?
_ A quem tentou entregá-lo – respondeu um dos discípulos.
_ O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem o carregava consigo."
A Lenda nos ensina que a nossa Paz Interior depende exclusivamente de nós. Costumo repetir todos os dias o seguinte: “Nada nem ninguém têm poder sobre mim”.

As pessoas só fazem com a gente aquilo que permitimos que elas façam.
Todos temos dentro de nós “o velho e sábio samurai”, mas quantas vezes em toda a nossa vida conseguimos exercitá-lo?

Quantas vezes nós simplesmente o ignoramos e deixamos que a raiva tome conta de nós?
Quantas vezes nós encontramos “jovens guerreiros”, na figura de chefes, colegas, ou até mesmo pessoas que amamos, dispostos a insultar-nos?

No entanto, cabe aqui o que fez o velho samurai. Se aceitarmos “o presente” muito provavelmente a tragédia será a grande vencedora dessa história.

Saiba que em não reagir é você quem está no comando da situação e não o agressor e seus insultos. Uma agressão não respondida desaparece, assim como o autor do insulto.

Pense nisso e saiba que o melhor é sempre “não aceitar o presente”, evitando com isso grandes e pequenas tragédias do nosso dia-a-dia.

Entre o que acontece com você e sua reação ao que acontece com você, há um espaço. Neste espaço está a sua capacidade em escolher respostas e definir seu destino e sua felicidade.

Lembre-se sempre de que o seu comportamento não deve ser determinado pelo comportamento do outro.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Plitvice, o paraíso das águas na Croácia

Nos últimos anos, a Croácia passou de uma região aparentemente desconhecida a um dos destinos mais badalados da Europa.. Em grande parte,isso se deve ao litoral rochoso do país que,banhado pelo mar Adriático, é considerado o mais belo de todo o Mediterrâneo ,além de sua rica história e o património cultural das cidades medievais, como Dubrovnik, Split e Sibenik.

Mas a bem merecida popularidade também depende da áreas naturais protegidas, que compõem cerca de dez por cento da área do país.

Oito áreas se beneficiam do estatuto de parque nacional - um número muito elevado para um país relativamente pequeno.

Destas, Plitvice é a mais conhecida.

Sua fama se deve aos 16 lagos de águas cristalinas ,em todas as tonalidades de verde e azul,ligados por quase uma centena de cachoeiras, assim como as florestas densas onde os ursos e lobos vagam ,bem como ,são o lar de uma grande variedade de pássaros.

Plitvice é classificado como Património Mundial pela UNESCO e uma rede de caminhos permite que os visitantes circulem livremente.

Se você é um amante da natureza, dê uma olhada em nossa galeria de fotos e veja se elas te apetecem para a sua próxima escapadela.